Em 'Rainbow six vegas 2', jogador comanda equipe de elite para combater terroristas.Jogo aposta no sucesso da versão anterior e traz poucas inovações.
Os terroristas latinos estão de volta a Las Vegas. Mas o pecado, no mundo virtual, não é gastar milhões em cassinos ou cair na luxúria da cidade - o crime é reaproveitar boa parte de um jogo anterior para criar uma "nova aventura".
Os terroristas latinos estão de volta a Las Vegas. Mas o pecado, no mundo virtual, não é gastar milhões em cassinos ou cair na luxúria da cidade - o crime é reaproveitar boa parte de um jogo anterior para criar uma "nova aventura".
"Vegas 2" é um bom jogo de tiro em primeira pessoa, principalmente no caso do PlayStation 3, que ainda tem poucas opções dignas do gênero. As missões desafiam o jogador e as ferramentas táticas permitem desarmar bombas e explodir salas de maneiras diferentes.
Mas as inovações que você poderia esperar da nova versão não chegam a empolgar. A atmosfera é basicamente a mesma do primeiro "Vegas", com músicas que às vezes lembram até "Swat 4", clássico do tiro tático nos computadores.
De qualquer forma, se você procura mais boas horas de um jogo de tiro "cerebral", em que analisar o inimigo e estudar a melhor forma de agir é fundamental, não vai se arrepender, principalmente nas partidas on-line.
"Rainbow six vegas 2" é mais um capítulo dos jogos assinados por Tom Clancy, escritor de aventuras policiais e consultor para assuntos militares. O pedigree garante fidelidade na reprodução de armas, equipamentos e modo de agir dos agentes especiais.
Seu personagem é o comandante de uma equipe com mais dois agentes. Como nos episódios anteriores de "Rainbow six", você dá ordens aos companheiros. Com simples comandos, eles podem se mover para determinados lugares e invadir salas com ou sem explosão, por exemplo.
Apesar de alguns tropeços, os amigos virtuais estão mais inteligentes que nos jogos anteriores, e raramente se arriscam na zona de fogo ou atrapalham a missãoNa maior parte do tempo, você estará caçando supostos terroristas latinos e desarmando suas bombas, enquanto a voz feminina da "central de comando" dá instruções e revela os melhores caminhos pelo mapa virtual. E, acredite, tudo isso continua emocionante.
O problema é que logo você percebe que os cenários, apesar de interessantes, não merecem atenção, de tão previsíveis. Basta seguir as indicações na tela para seguir uma missão "limpa e objetiva", o que, em um jogo de combate a terroristas, diminui em muito o fator surpresa.São três fatores que ainda garantem a importância de "Vegas 2". Os modos on-line, as promoções na carreira e a personalização dos agentes. On-line, você pode jogar contra terroristas ou formar equipes cooperativas com outros jogadores - são até oito opções de jogo diferentes.
A promoção é mais interessante. Conforme acerta tiros, você acumula pontos de experiência que são usados para a troca de patentes. A cada novo nível, elementos novos são habilitados, como novas camuflagens que podem ser aplicadas no uniforme. Dependendo de seu perfil de ataque, uma contagem mais específica de pontos também leva a novos equipamentos.
Já a personalização dos heróis não é apenas visual. Cores de capacete e estilos de camuflagem contam pontos na hora de se esconder do inimigo e de se diferenciar nas partidas on-line.
Fonte: G1
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