sábado, 17 de julho de 2010

Participe da resistência dos EUA à ocupação por uma Coreia unificada

Versões demonstrativas realmente atiçam a curiosidade de críticos e jogadores. Recentemente, o pessoal do site GamesRadar conseguiu experimentar a demo de Homefront (duas novas fases), a mesma versão apresentada durante a Electronic Entertainment Expo — E3 — deste ano. As novas informações surgiram através de uma sala privada em Nova Iorque e também de relatos dos desenvolvedores.

O jogo da Kaos Studios coloca o jogador em um mundo futurista. O ano é 2027 e uma Coreia unificada invadiu e ocupou todo o território dos Estados Unidos. Trata-se de um FPS (jogo de tiro em perspectiva de primeira pessoa) com uma proposta ousada que, até o momento, tem impressionado várias pessoas. Infelizmente, ainda há muito a ser revelado.

Imersão histórica

Tudo indica que o pano de fundo da ação será um dos pilares do game. De fato, a trama é mais que interessante, pois são retratados os eventos que levaram ao surgimento de uma Coreia unificada, uma nova potência mundial. Vários fatos são perfeitamente plausíveis, segundo os últimos relatos sobre o enredo... Até porque um ex-funcionário da CIA está ajudando a construir a história.

A demo mostrou um personagem — Jacob, um piloto de helicóptero — acordando em uma cidade americana chamada Oasis. O herói é um tanto tímido e não fala nada, mas diversos habitantes do local conversam com o “estranho”. Aí, a ambientação é pacífica, mas uma sensação de ameaça é transmitida aos jogadores.

É claro que, em breve, a cena muda. É apresentada uma mulher em roupa de combate, Rianna, tirando a vida de um soldado coreano. Mais além, o combatente e sua companheira aparecem em um telhado, avistando as ruínas de um estacionamento de uma loja Lumber Liquidators. Sim, é uma cadeia de estabelecimentos que existe na vida real. Hooters também deverá aparecer no game.

E começa o tiroteio!

Combatentes da Coreia aparecem no estacionamento. Um carro explode, as tropas vão investigar as chamas... E a ação tem início. Connor, outro aliado do gamer, chega repentinamente com outros soldados da resistência para exterminar os coreanos. O caos aumenta e, enquanto isso, o jogador elimina diversos oponentes agindo como um franco-atirador.

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Explosões estão em todo o lugar, e surge um momento no qual o personagem controlado precisa encontrar Connor. Tudo mostra que os desenvolvedores estão caprichando nos recursos técnicos do jogo, tão elevada é a intensidade dos visuais e sons apresentados. Ainda assim, espera-se que seja feito um polimento técnico até o lançamento do título.

De qualquer maneira, o jogador se encontra com os sobreviventes em uma torre de guarda. Rianna aparece novamente, discutindo com outro companheiro sobre o abortamento da missão. Mas a conversa acalorada é interrompida pela chegada de coreanos.

Equipamentos futuristas

Surge o Goliath, um tanque americano de seis rodas controlado remotamente (através de um dispositivo no rifle do gamer). Com o massivo suporte, muitos foguetes podem ser disparados em direção a um grupo de inimigos. Falando em armamentos, é interessante relevar que a variedade de armas é crucial na jogabilidade.

Um aspecto curioso é como inutilizar o Goliath. Basta disparar foguetes EMP (com pulso eletromagnético) contra o tanque. Assim, o jogador deve evitar que isso aconteça e exterminar os autores dos disparos.

Parece que, até agora, a Drama Engine está fazendo um ótimo trabalho colocando o gamer no centro dos embates. Homefront deverá causar ainda mais impacto quando for lançado para os usuários das plataformas PC, PlayStation 3 e Xbox 360 no começo do ano que vem.

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