quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

F.E.A.R. 2

Passados três anos do lançamento original do primeiro FEAR, é natural esperar que a sua aguardada seqüência seja algo mais do que um material fantasmagórico reciclado. Longe disso, FEAR 2 Project Origin deve levar o desafio original a um novo patamar de qualidade e realismo, acrescentando não só gráficos condizentes com as atuais tecnologias como uma história ainda mais complexa, que deve ser capaz de novamente causar o bom e velho frio na espinha.

Sim, ela está de volta. Não, não é a Samara Morgan.

Com vocês, Michael Beckett

Pois é, nada mais de “Point Man” agora. A figura genérica e excessivamente lacônica do primeiro jogo foi substituída por Michael Beckett, um membro da Delta Force cuja esquadra é mandada para prender Genevieve Aristide pouco antes do desfecho do primeiro FEAR. Entretanto, a equipe acaba sendo apanhada pela explosão que destruiu a cidade de Auburn.

...e mais verdades sobre o famigerado Project Origin. De fato, a maior parte da história de Project Origin trata justamente das conseqüências do desastre, o qual teve origens tanto nucleares quanto paranormais. Em meio ao caos completo, existe ainda uma cidade que está completamente apinhada de forças paramilitares (tanto tropas mercenárias quanto clones), na qual ainda se poderá encontrar novamente a famigerada criação do cientista Harlan Wade: um terrível apocalipse psíquico liberado na forma de uma garota de 8 anos de idade chamada Alma.

Project Origin promete justamente revelar parte do mistério que envolve o desventurado projeto. Na pele de Becket, você ainda terá, é claro, a mesmo poder de “câmera lenta” do protagonista anterior. Como? Através de uma cirurgia em algum ponto do jogo. Pois é.

Abaixo a clonagem de ambientes

Certamente que FEAR foi um ótimo jogo, mesclando decentemente jogabilidade, história e uma boa dose de suspense. Entretanto, assuma-se, as clonagens não se mantinham apenas no âmbito da criação de soldados inimigos. Enquanto que esses tinham sem dúvida o mesmo visual por serem justamente clones, todo o ambiente ao redor também parecia às vezes saído diretamente de um molde, conforme cada local visitado parecia estranhamente familiar.

Bem, esse deslize parece ter sido completamente corrigido em Project Origin, na medida que uma das maiores promessas envolve justamente a inclusão de ambientes às vezes visceralmente opostos. O que é ótimo.

A variedade de ambientes parece ser a nova lei.

Basicamente, agora você vai sair de uma batalha contra mercenários no topo de um prédio para, eventualmente, cair diretamente nas perigosas ruas de Auburn ou mesmo em uma escola abandonada — tudo sempre permeado de tudo o que fez do primeiro FEAR um ótimo jogo: espectros, ninjas obscuros e todo tipo de poderio paramilitar armado até os dentes. E, bem, é claro que os clichês não poderiam (e nem deveriam) ser completamente evitados. Assim sendo, espere também encontrar instalações militares secretas.

Mais um dia no trabalho...


À primeira vista ele poderia parecer um prosaico professor, sentado ao piano golpeando algumas teclas. Entretanto, ao se aproximar, você não vai descobrir um excelente método didático, mas sim uma criatura capaz de reanimar corpos utilizando poderes psíquicos e também de gritar para desorientá-lo. Pois é, mais um dia de trabalho na First Encounter Assault Recon.

De maneira geral, Project Origin traz o mesmo estilo de inimigos que permeou o primeiro jogo. Tem-se novamente as presenças de seres como os “remnants” e também dos incríveis ninjas “high-tech” que davam bastante dor de cabeça no primeiro jogo — novamente, será bastante recomendável segurar o fluxo do tempo para derrotá-los sem maiores problemas.

A estréia no time inimigo vem na forma dos “specimens”, frutos de experiências com cadáveres que não deram muito certo. Tratam-se de criaturas com cabeças e membros atados nos seus torsos e que podem escalar paredes como aranhas.

Um maravilhoso legado japonês em Project Origin. Para todas as esquisitices contidas em FEAR 2 existe ainda a promessa de uma melhoria considerável na IA (inteligência artificial). Aparentemente , os seus açoites durante o jogo (sejam eles humanos ou paranormais) serão capazes de jogar granadas, se esconder e rolar para apagar o fogo do próprio corpo, ostentando toda uma coleção de movimentos muito mais naturais.

Bem, e como fazer para enfrentar esse verdadeiro mar de entidades psíquicas? Certamente que utilizando as boas e velhas armas conhecidas de jogos do estilo. Entretanto, uma nova geringonça deve ajudar bastate o novato Becket: são armaduras/estruturas robóticas que deve ajudar sobretudo nas batalhas em campo aberto. Lentas, mas sem dúvida devem fazer um bom estrago, além de serem vitais em alguns momentos do jogo.

Ainda mais convincente

FEAR realmente nunca pecou por ser pouco convincente. Tudo bem, você pode não propriamente ter sentido medo ao jogar a versão original do jogo, mas provavelmente os ambientes detalhados juntamente com a história no mínimo macabra e as aparições de “poltergeists” eventualmente o faziam olhar para trás sobre ombros.

Bem, esse clima tenso deve estar ainda mais presente em Project Origin, conforme os gráficos foram retrabalhados e os sons ficaram ainda mais realistas. Quer dizer, paralelamente a texturas e ótimos efeitos de sombra, o jogo deve trazer ainda sons que devem deixar mesmo os mais céticos um pouco incomodados, o que inclui gemidos e lamúrias espectrais. E, para completar, a trama ainda será regida por ótimas dublagens, incluindo a da reverenciada Jen Taylor (Halo e Left 4 Dead).

Fonte: Baixaki Jogos

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