Empresa pretende vender 10 milhões de iPhone até o final de 2008.
Novos recursos para o aparelho podem reforçar concorrência com Blackberry.
A Apple confirmou na quarta-feira (27) suas metas de vendas para o iPhone este ano, e disse que oferecerá mais detalhes na semana que vem sobre a maneira pela qual programadores externos poderão criar software para o seu iPhone, uma iniciativa que deve ampliar o mercado do aparelho multifuncional.
Tim Cook, vice-presidente de operações da Apple, falando em uma conferência de investimentos do Goldman Sachs, disse que estava "realmente muito confiante" em que a empresa atingiria sua meta, freqüentemente mencionada, de vender 10 milhões de iPhones até o final do ano.
As ações da Apple subiram 3,7%, com bom volume de transações, superando a alta de 3,2%, para US$ 122,96, registrada no pregão regular da Nasdaq.
As ações haviam caído em 30% nos três meses anteriores, devido à preocupação de que a desaceleração econômica pudesse prejudicar as vendas de seus computadores Macintosh, iPods e iPhones.
A Apple anunciou também que revelará novos recursos para o iPhone, dirigido a empresas, o que pode reforçar sua concorrência com os populares aparelhos Blackberry, da Research in Motion .
A Apple vai revelar detalhes sobre o software para o iPhone em 6 de março, anunciou a empresa em convite enviado a jornalistas.
Quando a Apple lançou o iPhone, em junho de 2007, ela só permitiu que criadores externos de software produzissem programas que operariam via web, e não programas que poderiam ser instalados e executados no aparelho em si.
A decisão provocou protestos dos criadores de software, que rapidamente encontraram maneiras de contornar as restrições impostas pela Apple e começaram a oferecer programas não autorizados. Passados alguns meses, Steve Jobs, o presidente-executivo da empresa, voltou atrás e prometeu que abriria o aparelho ao software externo.
"A Apple compreendeu a importância de aplicativos locais, e está respondendo a isso, o que a ajudará a vender mais iPhones", disse Tim Bajarin, principal analista da Creative Strategies.
Fonte: G1
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